BENS CULTURAIS DA IGREJA: CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Figura 1 A Catedral
de São Paulo, em Londres, parcialmente destruída após bombardeios alemães sobre
a capital britânica. A Batalha da Grã-Bretanha terminou com o avanço alemão na
Europa Ocidental. Fonte: Wikimedia Commons. 1.1 A História do Conceito de Bens Culturais
Paulatinamente o conceito de Bens Culturais foi sendo substituído pelo de Patrimônio Cultural, muitas vezes se tornado sinônimo ou o sobrepondo. Isto causa certa confusão e a necessidade de mais investimento teórico para realizar a distinção entre eles, ação que faremos no próximo capítulo. 1.2
As características definidoras de Bens
Culturais da Igreja Na Itália em 1964 foi formada a Comissão Franceschini
que se encarregou de realizar estudos entre 1964 e 1967 e elaborou seus
resultados em uma Declaração de Princípios na qual definiu o conceito de Bem Cultural.
Na declaração em questão se definia como Bem Cultural “Aquele que constitui um
testemunho material possuidor de valor de civilização”. Dentro destes parâmetros podemos então afirmar que há três características importantes para ser considerado um Bens Cultural: materialidade, reconhecimento social do seu valor e uso coletivo. Um tripé de exigências surge daí: conservação, valorização e uso público. Os Bens Culturais da Igreja
se
destacam dos demais pois os mesmos são dotados de um valor agregado, que é o religioso ou
sagrado. São, portanto, manifestações do sagrado que se materializam
na vida dos crentes e testemunho vivo da divindade idolatrada. Eles se caracterizam principalmente por auxiliar a Igreja em
sua missão salvacionista por meio da evangelização. Outras postagens sobre o tema CONHEÇA MAIS SOBRE BENS CULTURAIS DA IGREJA EM NOSSOS E-BOOKS |
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