URGÊNCIAS PEDAGÓGICAS: A FUNÇÃO DAS/DOS ESTUDANTES EM TEMPOS DE PANDEMIA
Profº Cláudio
Correia de Oliveira Neto
Mestre em História
- UFRN
Especialista em
Educação de Jovens e Adultos – IFRN
Historiador – UFRN
Vou
começar tirando os esparadrapo com força botando em negrito, caixa alta,
itálico e vermelho – A FUNÇÃO DO/DA ESTUDANTE NÃO
É ASSISTIR A TUA AULA REMOTA QUE VOCÊ RALOU MUITO PARA FAZER. Dito
isto podemos conversar (risos, talvez de
desespero). Eu sei que a educação é importante, salvadora de todo o universo e
que venceria o Thanos com um peteleco, mas, contudo, todavia e etc os/as
estudantes e suas respectivas famílias tem uma prioridade no momento (lá vou eu
de novo usando os recursos gráficos do word), SOBREVIVER. E espero que você o esteja ajudando nesta função,
como discutimos no primeiro post dessa série de URGÊNCIAS PEDAGÓGICAS.
É
preciso lembrar que além da questão central da sobrevivência o alunado enfrente
outros dois problemas, um que somos totalmente inocentes e outro que precisamos
fazer a mea-culpa minha máxima culpa. O primeiro problema depois da
sobrevivência é a falta de condições materiais para participar das aulas
remotas: sem internet, computador, local apropriado para estudar e etc. E sobre
este problema temos pouco a fazer além de pressionar o poder público para criar
políticas de acesso a tecnologias e garantia do direito a educação. O segundo
problema é a falta de hábito dos estudantes de estudarem (e não só remotamente,
é estudarem no geral). Nós ensinamos muita coisa, mas raramente ensinamos a
estudar – criar rotina de estudo, material de revisão, técnicas de estudo e
etc. E também estimulamos pouco a autonomia e responsabilização do aluno sobre
o próprio processo de aprendizagem. Entregamos muito de mão beijada o
conhecimento ou a informação ao aluno, em parte porque sempre estamos com falta
de tempo e a outra porque é mais fácil responder de pronto uma dúvida do que
convencer o aluno de que ele tem que fazer um esforço de pesquisar o conteúdo
no qual está com dúvida e só vir até você como recurso final. Se em relação ao
primeiro problema podemos fazer pouco, em relação ao segundo podemos fazer
muito, e podemos começar agora. Como? Quando o estudante te procurar com uma
dúvida indique um material onde ele pode encontrar a resposta e vá o
acostumando aos poucos a ser mais ativo. Junto com isso converse com ele sobre
como você estua, se você tem seus alunos em suas redes sociais post fotos ou
vídeos de você estudando, a ação educa mais do que a palavra.
Vou
me despedir como todo bom filho das classes populares fazem: me desculpa
qualquer coisa visse? Volta quando puder para me visitar, as portas do blog
estão sempre abertas para você.
Se
tu gostou (porque eu sinceramente adorei - risos) comenta, curte , compartilha
(descobri recentemente que existe um grupo que se intitula de Educatubers –
estou me sentindo os próprios kkkk).
Se
quiser deixa nos comentários sugestões para quem sabe uma próxima leva de
URGÊNCIAS PEDAGÓGICAS.
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